Mais do que calorias, você deve se preocupar com o que está colocando para dentro do seu corpo.
Anota aí 4 mudanças alimentares que você pode fazer para ganhar mais saúde e manter o peso.
1. Ingira bactérias do bem
Quando o intestino está saudável, seu organismo absorve melhor os nutrientes e fica mais resistente a doenças. Manter o equilíbrio da microbiota – o conjunto de bactérias protetoras e outros seres microscópicos – ainda evita a formação de gases, o que é estratégico não só para seu bem-estar como favorável para a barriga lisinha. Mas, se as bactérias inimigas ultrapassam o número das probióticas, consideradas aliadas, até o nível de serotonina fica prejudicado, já que 90% da produção desse neurotransmissor acontece no intestino. Resultado: mau humor e até depressão. E você ainda tem mais dificuldade de controlar o peso. Para evitar esse risco, invista em iogurtes e outros alimentos probióticos (legumes e bebidas fermentadas como kefir e kombucha). Melhor: pergunte ao seu médico ou nutricionista qual é a medida e as cepas adequadas para seu organismo. Elas também podem ser manipuladas em cápsulas ou pó.
2. Não tenha medo de consumir gorduras boas
Apesar de ela ter a fama de ser o mais calórico dos nutrientes, não deve ser dispensada nem mesmo numa dieta de emagrecimento – é só moderar na porção. A gordura favorece a absorção das vitaminas e a produção de hormônios. Além disso, reduz a carga glicêmica das refeições (diminui o risco de engordar) e sacia com facilidade. O óleo de coco é uma das opções eleitas pela nutricionista. Por ser um triglicerídeo de cadeia média (gordura fonte rápida de energia, 10% menos calórica que o de cadeia longa), não é totalmente absorvido pelo organismo e ainda ajuda a mobilizar (e eliminar!) a gordura acumulada no organismo. O ideal é consumir o óleo in natura, batido no suco, na vitamina e até no café (a receita original do bulletproof coffee, bastante usado no pré-treino, também combina manteiga clarificada – embalada pela gordura, a cafeína é liberada de forma gradativa, o que garante energia do começo ao fim da aula). O óleo também pode ser usado em receitas de bolo, muffin, panqueca ou em refogados rápidos. A dose ideal: até 2 colheres de sopa por dia. Abacate, castanhas, sementes e azeite extravirgem são outras fontes de gordura boa e, por isso, merecem entrar no seu cardápio.
3. Aposte nas especiarias termogênicas
O gengibre e a canela ajudam na queima das gordurinhas, não só aceleram o metabolismo como aumentam a energia. As pimentas vermelhas também entram nessa lista – inclua no seu cardápio diário ou quando precisar de um up para os exercícios. Pode ser a dedo-de-moça (1 pedacinho pequeno com as sementes, a parte que concentra a capsaicina) ou a caiena (1 ponta da colher de café) batida no suco, polvilhada nas frutas, misturada na água aromatizada e até no bulletproof coffee.
4. Fuja do açúcar
Se for impossível viver sem, pelo menos diminua a quantidade, especialmente do branco, que não acrescenta nada além de calorias. Sem falar que vicia: “O açúcar aciona a mesma área do cérebro que a cocaína e, assim como uma droga, você precisa aguentar um tempo sem ele para se livrar da dependência”, diz Dani. Aprenda a apreciar o sabor natural das frutas e evite adoçar os sucos, os chás e até mesmo o café. Já a vontade de doce pode ser driblada com frutas secas ou uma sobremesa feita sem tanto açúcar. Experimente bater 1 banana congelada com 1 col. (sobremesa) de cacau e 2 tâmaras. Vira um sorvete delicioso! É só uma questão de reeducar o paladar, o que não demora muito tempo: “Depois de duas ou três semanas tomando o cafezinho puro, você se acostuma”.
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