Pesquisas indicam que frutas e legumes orgânicos contém até 40% mais de antioxidantes do que seus equivalentes não orgânicos, e o leite orgânico pode conter entre 50 e 80% mais antioxidantes (substâncias que acreditam-se combater o câncer e outras doenças) do que o leite normal. Os pesquisadores admitiram no entanto, que ainda não conseguem explicar as causas dessa diferença. A fonte desse resultado é da BBC Brasil.
Existem algumas pesquisas que falam que resíduos de agrotóxicos em certos alimentos aumentariam a taxa de casos de Transtorno de Déficit de Atenção em crianças. A barreira hematoencefálica não está completamente formada até os 6 meses, por isso resíduos de agrotóxicos passariam essa barreira e não se sabe ao certo o que exatamente poderia causar.
Vale a pena pagar um pouco mais caro pelo alimento orgânico?
Acreditamos que sim! Não só pela nossa saúde, mas pelo meio ambiente.
Você sabe o que faz um alimento ser considerado orgânico?
Para ser considerado orgânico, o alimento in natura ou processado, deve ter sido cultivado sem adubos químicos, sem agrotóxicos ou alguma outra substância sintética. Essas substâncias são prejudiciais tanto à nossa saúde quanto à saúde do meio ambiente (ar, terra, água). A sistema de produção ou criação orgânica buscam a sustentabilidade econômica e ecológica, diminuindo a dependência de energia não renovável e empregando que possível métodos biológicos e mecânicos, ao invés do uso de materiais sintéticos.
Por exemplo, vamos falar da carne orgânica. Isso mesmo, não só as frutas e vegetais podem ser orgânicos.
Quais vantagens da carne orgânica para a saúde?
Ao adquirir carne orgânica certificada, o consumidor tem a garantia de que está levando para casa um alimento completamente isento de resíduos químicos, pois a carne é produzida da maneira mais natural possível, com os animais sendo tratados principalmente com medicamente fitoterápicos e homeopáticos, vacinados e alimentados com pastos isentos de agrotóxicos. O processo de produção desta carne diferenciada garante o consumo de um alimento seguro e saudável.
Muitas vezes esses alimentos tornam-se mais caros, pois não são alimentos turbinados para crescer mais rápido, ou maiores. Além do seu cultivo ser mais lento, é mais difícil também, já que não é utilizada nenhuma substância que protege esses cultivos das pragas. Mas achamos melhor pagar um pouco mais caro agora, do que depois curar doenças causadas por essas substâncias.
Como saber se é orgânico?
Se você pretende consumir alimentos orgânicos fique atento para não ser enganado. Procure sempre pelo selo de qualidade emitido por certificadoras reconhecidas pelo Ministério da Agricultura. São entidades como a Associação de Agricultura Orgânica (AAO), o Instituto Biodionâmico (IBD), entre outros. Essas entidades avaliam se a produção do alimento segue os critérios estabelecidos pela agricultura orgânica. Para ganhar o selo, os produtores seguem várias precauções e têm suas lavouras fiscalizadas a cada semestre. A presença do selo garante, portanto, a procedência e a qualidade dos produtos.
Hoje, já encontramos alimentos orgânicos mais baratos e de fácil acesso. Um exemplo disso é o Instituto Chão, em São Paulo. É um espaço voltado à economia social que vende produtos orgânicos de pequenos produtores sem buscar lucro, mas apenas espaço por meio de doações dos frequentadores.