A obesidade é considerada a nova epidemia do momento e já virou um problema de saúde pública. Infelizmente ela já alcançou as nossas crianças e os casos de obesidade infantil vêm crescendo. Ela já atinge 10% das crianças brasileiras.
Os maus hábitos alimentares da família, a falta de tempo dos pais para a organização da alimentação da casa, as propagandas de alimentos nada saudáveis na TV, entre outros, contribui muito para o crescimento do número de crianças acima do peso saudável.
O sobrepeso ou a obesidade na idade escolar não necessariamente são resultado de uma superalimentação. Existem outros fatores importantes, como a ingestão de produtos ricos em calorias, como sucos industrializados, refrigerantes ou fast food. A falta de atividade física também é um fator que contribui para a obesidade infantil. Outros motivos podem ser: alguma disfunção hormonal ou hereditariedade (que está associada aos fatores citados acima) .
A obesidade traz consigo outros problemas de saúde, como a hipertensão, diabetes, colesterol alto, e prováveis problemas emocionais. Crianças até 10 anos são consideradas obesas quando estão com excesso de 20% ou mais do peso ideal para a idade. Para crianças com mais de uma década de vida, pediatras e nutricionistas podem diagnosticar o sobrepeso com base no cálculo de seu Índice de Massa Corporal (IMC).
Qual o tratamento para o sobrepeso e a obesidade?
O ideal é cuidar da alimentação das nossas crianças desde pequenos, aliás, desde que estão nas nossas barrigas.
Não há exatamente um tratamento, nem uma dieta específica. Aliás, dietas restritivas podem ser perigosas para a saúde da criança. Basta aos poucos, sem pressa, seguirmos algumas diretrizes que estimulem uma alimentação completa e saudável. O mais importante! A criança obesa não precisa perder peso drasticamente, mas sim mantê-lo, pois conforme sua altura aumenta, seu peso vai ficando proporcional.
Aqui vão algumas dicas para ajudar a criança a sair do quadro de obesidade:
*Toda a família deve adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e prática de atividade física.
*A criança deve comer cinco ou seis refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) em locais apropriados e horários pré-estabelecidos.
*As guloseimas não devem ser proibidas, mas sim oferecidas em porções controladas, em momentos acordados, combinados entre as partes. Não deve ser algo corriqueiro, que faça parte da rotina e sim uma exceção. Não se esqueça de não deixar as guloseimas ao alcance da criança.
*Sempre tenha em casa legumes, verduras, salada, frutas, iogurtes, cereais e alimentos o mais naturais possível, fuja dos ultraprocessados. Faça você a lancheira do seu filho. A indústria não liga para a saúde do seu filho, para o que ele está ingerindo, mas você sim!
*Elogie seu filho ao perceber que ele está levando a sério sua maneira saudável de se alimentar. Também é permitido oferecer prêmios a cada nova conquista! (o prêmio não pode estar ligado a alimentos).
*Diminua gradativamente a quantidade de alimentos, se esse for o motivo do ganho de peso. Criança não precisa da mesma porção do adulto!
*Leve a criança ao supermercado ou hortifruti para que desperte a vontade e escolha opções saudáveis de alimentos.
* E mais importante: Dê o exemplo, sente para comer com o seu filho e alimente-se de maneira variada e equilibrada.
IDÉIAS DE LANCHEIRA:
Para beber:
Suco Do Bem de laranja, uva ou tangerina OU
Água de coco OU
Suco de uva integral OU
Suco de maçã sem açúcar
Para comer:
Biscoito de polvilho OU
Bananinha sem açúcar OU
1 sanduíche de meio pão integral recheado com mussarela ou queijo branco ou patê de atum ou patê de ovo OU
1 muffin de banana OU
Bolinhas de mussarela de búfala ou nozinhos de mussarela OU
Mini cenourinhas, tomate cereja e pepino em palitos OU
Biscoitos de arroz e mussarela enroladinha OU
Sanduíche de rosbife com mussarela OU
Edamame OU
Pacotinho de algas OU
Pipoca salgada OU
Chips de batata doce
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1 fruta
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